Dia da Umbanda |
Olá meus irmãos que vestem o branco!
Hoje me foi perguntado por uma irmã de missão qual era a diferença da "UMBANDA DE MINA" para a UMBANDA DO CANDOMBLÉ", E eu a respondi que ainda não havia ouvido os termos, mandei a ela um link para uma postagem aqui do Blog ( esse link: https://toquedotambor.blogspot.com/2023/09/as-ramificacoes-da-umbanda.html) que eu havia feito a um tempo atrás falando desse assunto e era o que eu sabia dos tipos de Umbanda que se praticavam aqui no Brasil, ( espero que ela tenha lido), até ai tudo bem.
Mas deitado aqui em minha humilde moradia, olhando um filme qualquer na TV, de repente me lembrei da conversa que tive com ela e veio na minha cabeça que não era só esses tipos que eu descrevi que existem, e a descrição das que eu cito na postagem, estavam um pouco incompletas, e eu não podia permitir a mim mesmo dar uma informação incompleta, por isso, levantei da rede (sim eu tava deitado na rede), sentei no computador e escrevi um tipo de continuação daquela postagem com mais um pouco de detalhes, e é essa postagem que eu trago agora pra vocês, espero que gostem, então vamos a leitura!.
As
Umbandas dentro da Umbanda
Após pouco mais de 100 anos de fundação da Umbanda
pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, essa religião cresceu e se diversificou,
dando origem a diferentes vertentes que têm a mesma essência por base: a
manifestação dos espíritos para a caridade.
A Umbanda tal como é hoje, é uma religião que para muitos sacerdotes e estudioso, considerada jovem, em relação a muitas outras mais antigas tais como o Candomblé, o Budismo, o Cristianismo e etc..,, e por esse motivo para muitos, é uma religião em ascensão e sincretismo, pois busca em seus preceitos e ritualística, absolver em seus rituais um pouco das demais religiões, o exemplo disso está no sincretismo com os santos católicos e os Orixás do Candomblé, e mesmo tendo sua forma tradicional, desde sua afirmação e fundação como rito religioso pelo Caboclo 7 encruzilhadas, através de seu médium Zélio Fernandino de Morais em 15 de novembro de 1908 em São Gonçalo-RJ, foi abrindo suas fronteiras para novos conhecimentos e estruturas, e desde então tem surgido novas vertentes de Umbanda, sempre mantendo o ensinamento inicial que a fundamentou que é o da prática da paz, do amor e da caridade, e é destas ramificações da Umbanda que iremos falar.
O surgimento dessas diferentes vertentes é conseqüência do grau com que as características de outras práticas religiosas e/ou místicas foram absorvidas pela Umbanda em sua expansão pelo Brasil, reforçando o sincretismo que a originou e que ainda hoje é sua principal marca.
Embora essa classificação tenha sido elaborada por
mim, as variações mencionadas são reais, a mesma revela-se uma forma útil de condensar
as diferentes práticas existentes, possibilitando um melhor estudo das mesmas.
Umbanda Branca
Outros nomes: É também
conhecida como: Alabanda; Linha Branca de Umbanda; Umbanda
Tradicional; Umbanda de Mesa Branca; Umbanda de Cáritas; e Umbanda do Caboclo
das Sete Encruzilhadas.
Origem: É a vertente fundamentada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por Pai Antônio e Orixá Malê, através do seu médium, Zélio Fernandino de Moraes (10/04/1891 – 03/10/1975), surgida em São Gonçalo, RJ, em 15/11/1908, com a fundação da "Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade".
O dia 15 de novembro é considerado a data do surgimento da Umbanda como religião organizada, e foi oficializado no Brasil em 18 de maio de 2012 pela Lei 12.644. Em 8 de novembro de 2016, após estudos do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), a umbanda foi incluída na lista de patrimônios imateriais do Rio de Janeiro por meio de decreto
Foco de divulgação: O principal foco de divulgação dessa vertente é a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, daí tendo se espalhado para todos os recantos brasileiros.
Orixás: Considera
que orixá é um título aplicado a espíritos que alcançaram um elevado patamar na
hierarquia espiritual, os quais representam, em missões especiais, de prazo
variável, o alto chefe de sua linha. É pelos seus encargos comparável a um
general: ora incumbido da inspeção das falanges, ora encarregado de auxiliar a
atividade de centros necessitados de amparo, e, nesta hipótese fica subordinado
ao guia geral do agrupamento a que pertencem tais centros. Acredita que existam
126 orixás, distribuídos em 06 linhas espirituais de trabalho. Os altos chefes
de cada uma dessas seis linhas recebem o nome de um orixá nagô, embora não
sejam entendidos como nas tradições africanas, existindo uma forte vinculação
deles aos santos católicos.
Linhas de trabalho:
Considera a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá (onde inclui os
espíritos que se apresentam como Crianças), de Iemanjá, de Ogum, de Oxóssi, de
Xangô, de Iansã e de Santo ou das Almas (as almas
recém-desencarnadas, os exus coroados, os exus batizados e as entidades
auxiliares).
Entidades: Os
trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as), Pretos(as) Velhos(as)
e Crianças e, e não há giras para Boiadeiros, Baianos, Ciganos, Malandros, Exus e Pomba giras.
Ritualística: A roupa
branca é a única vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se
o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas e pontos riscados
nos trabalhos, porém os atabaques não são utilizados nas cerimônias.
Livros doutrinários: Esta vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”; “O céu e o inferno”; e “A gênese”.
Umbanda
Kardecista
Outros nomes: É também
conhecida como: Umbanda de Mesa Branca; Umbanda Branca; e Umbanda de Cáritas.
Origem: É a
vertente com forte influência do Espiritismo, geralmente praticada em centros
espíritas que passaram a desenvolver giras de Umbanda junto com as sessões
espíritas tradicionais. É uma das mais antigas vertentes, porém não existe
registro da data e do local inicial em que começou a ser praticada.
Foco de divulgação: Não
existe um foco principal de divulgação dessa vertente na atualidade.
Orixás: Nesta
vertente não existe o culto aos Orixás nem aos santos católicos.
Linhas de trabalho: Nesta
vertente não é utilizada essa forma de agrupar as entidades.
Entidades: Os
trabalhos de Umbanda são realizados apenas por Caboclos(as), Pretos(as)
Velhos(as) e, mais raramente, Crianças.
Ritualística: A roupa
branca é a única vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e não são encontrados
o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas e atabaques.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “O livro
dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”; “O
céu e o inferno”; e “A gênese”.
Umbanda
Mirim
Outros nomes: É também
conhecida como: Aumbandã; Escola da Vida; Umbanda Branca; Umbanda de Mesa
Branca; e Umbanda de Cáritas.
Origem: É a
vertente fundamentada pelo Caboclo Mirim através do seu médium Benjamin
Gonçalves Figueiredo (26/12/1902 – 03/12/1986), surgida no Rio de Janeiro, RJ,
em 13/03/1924, com a fundação da "Tenda Espírita Mirim".
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são: a "Tenda Espírita Mirim" (matriz e filiais); e o "Primado de Umbanda", fundado em 1952.
Orixás: Nesta
vertente não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram
reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas, não
havendo nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência de nove
Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã e Nanã.
Linhas de trabalho: Considera
a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá, de Iemanjá (onde inclui
Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, do Oriente (onde
agrupa as entidades orientais) e de Yofá (onde agrupa os Pretos-Velhos e as
Pretas-Velhas).
Entidades: Os
trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as)
e Crianças e não há giras para Exus e Pombas giras, uma vez que estes últimos não
são considerados trabalhadores da Umbanda e sim da Quimbanda.
Ritualística: A roupa
branca com pontos riscados bordados é a única vestimenta usada pelos médiuns
durante as giras e encontra-se o uso de fumo, defumadores e a imagem de Jesus
Cristo nos trabalhos, porém as guias, velas, bebidas, atabaques e demais
imagens não são usados nas cerimônias, havendo o uso de termos de origem tupi
para designar o grau dos médiuns nelas.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “Okê,
Caboclo”; “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; e “O evangelho
segundo o Espiritismo”.
Umbanda
Popular
Outros nomes: É também
conhecida como: Umbanda Cruzada; e Umbanda Mística.
Origem: É uma
das mais antigas vertentes, fruto da umbandização de antigas casas de Macumbas,
porém não existe registro da data e do local inicial em que começou a ser
praticada. É a vertente mais aberta a novidades, podendo ser comparada,
guardada as devidas proporções, com o que alguns estudiosos da religião
identificam como uma característica própria da religiosidade das grandes
cidades do mundo ocidental na atualidade, onde os indivíduos escolhem, como se
estivessem em um supermercado, e adotam as práticas místicas e religiosas que
mais lhe convêm, podendo, inclusive, associar aquelas de duas ou mais
religiões.
Foco de divulgação: Não
existe um foco principal de divulgação dessa vertente na atualidade, uma vez
que não existe uma doutrina comum em seu interior. Entretanto, é a vertente
mais difundida em todo o país.
Orixás: Nesta
vertente encontra-se um forte sincretismo dos santos católicos com os Orixás, e do Xamanismo associados a um conjunto de práticas místicas e religiosas de diversas origens
adotadas pela população em geral, tais como: rezas, benzimentos, simpatias, uso
de cristais, incensos, patuás e ervas para o preparo de banhos de purificação e
chás medicinais. Considera a existência de dez Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi,
Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã e Ibejis. Em alguns lugares também
são cultuados mais dois Orixás: Ossaim e Oxumaré.
Linhas de trabalho: Existem
três versões para as linhas de trabalho nesta vertente:
- Na mais antiga, são consideradas a existência
de sete linhas de trabalho: de Oxalá (onde inclui as Crianças), de Iemanjá
(onde inclui Iemanjá, Oxum, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô (onde
inclui Xangô e Iansã), do Oriente (onde agrupa as entidades orientais) e
das Almas (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas);
- Na intermediária, também são consideradas a
existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá, de Iemanjá (onde inclui
Iemanjá, Oxum, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô (onde inclui Xangô e
Iansã), das Crianças e das Almas (onde agrupa os Pretos-Velhos e as
Pretas-Velhas);
- Na mais recente, são consideradas como linha
de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de
Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos(as), etc.
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Caboclos(as),
Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as), Marinheiros, Sereias,
Ciganos(as), Exus, Pombas giras, Exus-Mirins e Malandros(as).
Ritualística: Embora a
roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o
uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos
(tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco,
lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores,
velas, bebidas, cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabalhos.
Livros doutrinários: Esta
vertente não possui um livro específico como fonte doutrinária.
Umbanda Traçada
Outros nomes: É também
conhecida como Umbanda Omolocô.
Origem: É fruto
da umbandização de antigas casas de Omolocô, porém não existe registro da data
e do local inicial em que começou a ser praticada. Começou a ser fundamentada
pelo médium Tancredo da Silva Pinto (10/08/1904 – 01/09/1979) em 1950, no Rio
de Janeiro, RJ.
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são: os noves livros escritos por
Tancredo da Silva Pinto; as tendas criadas por seus iniciados; e o livro
“Umbanda Omolocô”, escrito por Caio de Omulu.
Orixás: Nesta
vertente encontra-se um forte sincretismo dos Orixás com os santos católicos,
sendo que aqueles estão vinculados às tradições africanas, principalmente as do
Omolocô. Considera a existência de nove Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô,
Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã e Nanã.
Linhas de trabalho: Considera
como linha de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de
Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos, etc.
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Falangeiros de Orixá,
Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as),
Marinheiros, Sereias, Ciganos(as), Exus, Pombas giras e Malandros(as).
Ritualística: Embora a
roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o
uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos
(tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco,
lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores,
velas, bebidas, cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabalhos.
Nesta vertente também são utilizadas algumas cerimônias de iniciação e avanço
de grau semelhantes à forma como são realizadas no Omolocô, incluindo o
sacrifício de animais, e o mesmo sacerdote pode servir tanto a Umbanda quanto ao Candomblé, em rituais e sessões separadas.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “A origem
de Umbanda”; “As milongas da Umbanda”; “Cabala Umbandista”; “Camba de Umbanda”;
“Doutrina e ritual de Umbanda”; “Fundamentos da Umbanda”; “Impressionantes
cerimônias da Umbanda”; “Tecnologia ocultista de Umbanda no Brasil”; e
“Umbanda: guia e ritual para organização de terreiros”.
Umbanda
Almas e Angola
Outros nomes: É também
conhecida como Umbanda Traçada.
Origem: É fruto
da umbandização de antigas casas de Almas e Angola, porém não existe registro
da data e do local inicial em que começou a ser praticada.
Foco de divulgação: Não
existe um foco principal de divulgação dessa vertente na atualidade, uma vez
que não existe uma doutrina comum em seu interior.
Orixás: Nesta
vertente encontra-se um forte sincretismo dos Orixás com os santos católicos,
sendo que aqueles estão vinculados às tradições africanas, principalmente as do
Almas e Angola. Considera a existência de nove Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi,
Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã e Nanã.
Linhas de trabalho: Considera
a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá, do Povo d’Água (onde inclui
Iemanjá, Oxum, Nanã e Iansã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, das Beijadas (onde
agrupa as Crianças) e das Almas (onde inclui Obaluaiê e agrupa os Pretos-Velhos
e as Pretas-Velhas).
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Falangeiros de Orixá,
Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as),
Marinheiros, Exus e Pombas giras.
Ritualística: Embora a roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos (tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco, lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas, cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabalhos. Nesta vertente também são utilizadas algumas cerimônias de iniciação e avanço de grau semelhantes à forma como são realizadas no Almas e Angola, incluindo o sacrifício de animais, e o mesmo sacerdote pode servir tanto a Umbanda quanto ao Candomblé, em rituais e sessões separadas.
Livros doutrinários: Esta
vertente não possui um livro específico como fonte doutrinária.
Umbandomblé
Outros nomes: É também
conhecida como Umbanda Traçada.
Origem: É fruto
da umbandização de antigas casas de Candomblé, notadamente as de Candomblé de
Caboclo, porém não existe registro da data e do local inicial em que começou a
ser praticada. Em alguns casos, o mesmo pai-de-santo (ou mãe-de-santo) celebra
tanto as giras de Umbanda quanto o culto do Candomblé, porém em sessões
diferenciadas por dias e horários.
Foco de divulgação: Não
existe um foco principal de divulgação dessa vertente na atualidade.
Orixás: Nesta
vertente existe um culto mínimo aos santos católicos e os Orixás são fortemente
vinculados às tradições africanas, principalmente as da nação Ketu, podendo
inclusive ocorrer a presença de outras entidades no panteão que não são
encontrados nas demais vertentes da Umbanda (Oxalufã, Oxaguiã, Ossain, Obá,
Ewá, Logun-Edé, Oxumaré).
Linhas de trabalho: Considera
como linha de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de
Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos, etc.
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Falangeiros de Orixá,
Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as),
Marinheiros, Sereias, Ciganos(as), Exus, Pombas giras e Malandros(as).
Ritualística: Embora a
roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o
uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos
(tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco,
lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens dos Orixás na
representação africana, fumo, defumadores, velas, bebidas e atabaques nos
trabalhos. Nesta vertente também são utilizadas algumas cerimônias de iniciação
e avanço de grau semelhantes à forma como são realizadas nos Candomblés,
incluindo o sacrifício de animais, podendo ser encontrado, também, curimbas
cantadas em línguas africanas (banto ou iorubá).
Livros doutrinários: Esta
vertente não possui um livro específico como fonte doutrinária.
Umbanda
Eclética Maior
Outros nomes: Não
possui.
Origem: É a
vertente fundamentada por Oceano de Sá (23/02/1911 – 21/04/1985), mais
conhecido como mestre Yokaanam, surgida no Rio de Janeiro, RJ, em 27/03/1946,
com a fundação da "Fraternidade Eclética Espiritualista Universal".
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são a sede da fraternidade e suas
regionais.
Orixás: Nesta
vertente existe uma forte vinculação dos Orixás aos santos católicos, sendo que
aqueles foram reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições
africanas, não havendo nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a
existência de pelo menos nove Orixás: Oxalá, Ogum, Ogum de Lei, Oxóssi, Xangô,
Xangô-Kaô, Yemanjá, Ibejês e Yanci, sendo que um deles não existe nas tradições
africanas (Yanci) e alguns deles seriam considerados manifestações de um Orixá
em outras vertentes (Ogum de Lei/Ogum e Xangô-Kaô/Xangô).
Linhas de trabalho: Considera
a existência de sete linhas de trabalho, fortemente associadas a santos
católicos: de São Jorge (Ogum), de São Sebastião (Oxóssi), de São jerônimo
(Xangô), de São João Batista (Xangô-Kaô), de São Custódio (Ibejês), de Santa
Catarina de Alexandria (Yanci) e São Lázaro (Ogum de Lei).
Entidades: Os
trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as),
Pretos(as)-Velhos(as), e Crianças.
Ritualística: A roupa
branca é a vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso
de uma cruz, um quadro com o rosto de Jesus Cristo, velas, porém os atabaques,
as guias, as bebidas e fumo não são utilizados nas cerimônias.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias:
“Evangelho de Umbanda”; “Manual do instrutor eclético universal”; “Yokaanam
fala à posteridade”; e “Princípios fundamentais da doutrina eclética”.
Aumbhandã
Outros nomes: É também
conhecida como: Umbanda Esotérica; Aumbhandan; Conjunto de Leis Divinas;
Senhora da Luz Velada; e Umbanda de Pai Guiné.
Origem: É a
vertente fundamentada por Pai Guiné de Angola através do seu médium Woodrow
Wilson da Matta e Silva, também conhecido com mestre Yapacani (28/06/1917 –
17/04/1988), surgida no Rio de Janeiro, RJ, em 1956, com a publicação do livro
“Umbanda de todos nós”. Sua doutrina é fortemente influenciada pela Teosofia, pela
Astrologia, pela Cabala e por outras escolas ocultistas mundiais e baseada no
instrumento esotérico conhecido como Arqueômetro, criado por Saint Yves
D’Alveydre e com o qual se acredita ser possível conhecer uma linguagem oculta
universal que relaciona os símbolos astrológicos, as combinações numerológicas,
as relações da cabala e o uso das cores.
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são: os noves livros escritos por
Matta e Silva; e as tendas e ordens criadas por seus discípulos.
Orixás: Nesta
vertente não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram
reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas, não
havendo nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência de sete
Orixás: Orixalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Yemanjá, Yori, Yorimá, sendo que dois
deles não existem nas tradições africanas (Yori e Yorimá).
Linhas de trabalho: Considera
a existência de sete linhas de trabalho, que recebem o nome dos Orixás: de
Oxalá, de Yemanjá, de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, de Yori (onde agrupa as
Crianças) e de Yorimá (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas).
Entidades: Os
trabalhos são realizados somente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as),
Crianças e Exus, sendo que estes últimos não são considerados trabalhadores da
Umbanda e sim da Quimbanda.
Ritualística: A roupa
branca é a vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso
de guias feitas de elementos naturais, um quadro com o rosto de Jesus Cristo,
fumo, defumadores, velas, bebidas, cristais e tábuas com ponto riscado nos
trabalhos, porém os atabaques não são utilizados nas cerimônias.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “Doutrina
secreta da Umbanda”; “Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de um
Preto-Velho”; “Mistérios e práticas da lei de Umbanda”; “Segredos da magia de
Umbanda e Quimbanda”; “Umbanda de todos nós”; “Umbanda do Brasil”; “Umbanda:
sua eterna doutrina”; “Umbanda e o poder da mediunidade”; e “Macumbas e
Candomblés na Umbanda”.
Umbanda
Guaracyana
Outros nomes: Não
possui.
Origem: É a
vertente fundamentada pelo Caboclo Guaracy através do seu médium Sebastião
Gomes de Souza (1950 – ), mais conhecido como Carlos Buby, surgida em São
Paulo, SP, em 02/08/1973, com a fundação do "Templo Guaracy do Brasil".
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são os Templos Guaracys do Brasil
e do Exterior.
Orixás: Nesta
vertente não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram reinterpretados
em relação às tradições africanas, havendo, entretanto, uma ligação dos mesmos
com elas. Considera a existência de dezesseis Orixás, divididos em quatro
grupos, relacionados aos quatro elementos e aos quatro pontos cardeais:
Fogo/Sul (Elegbara, Ogum, Oxumarê, Xangô), Terra/Oeste (Obaluaiê, Oxóssi,
Ossãe, Obá), Norte/Água (Nanã, Oxum, Iemanjá, Ewá) e Leste/Ar (Iansã, Tempo,
Ifá e Oxalá).
Linhas de trabalho:
Considera como linha de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de
Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos, etc.
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Caboclos(as),
Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as), Marinheiros,
Ciganos(as), Exus e Pombagiras.
Ritualística: Roupas
coloridas (na cor do Orixá) são a vestimenta usada pelos médiuns durante as
giras e encontra-se o uso de guias, fumo, defumadores, velas e atabaques nos
trabalhos, porém não são utilizadas imagens e bebidas nas cerimônias.
Livros doutrinários: Esta
vertente não possui um livro específico como fonte doutrinária.
Umbanda
dos Sete Raios
Outros nomes: Não
possui.
Origem: É a
vertente fundamentada por Ney Nery do Reis (Itabuna, (26/09/1929 – ), mais
conhecido como Omolubá, e por Israel Cysneiros, surgida no Rio de Janeiro, RJ,
em novembro de 1978, com a publicação do livro “Fundamentos de Umbanda –
Revelação Religiosa”
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são as obras escritas por Omolubá
e as tendas criadas por seus discípulos.
Orixás: Nesta vertente
não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram reinterpretados em
relação às tradições africanas. Considera a existência de doze Orixás,
divididos em sete raios: 1º raio, Iemanjá e Nanã; 2º raio, Oxalá; 3º raio,
Omulu; 4º raio, Oxóssi e Ossãe; 5º raio, Xangô e Iansã; 6º raio, Oxum e
Oxumaré; e 7º raio, Ogum e Ibejs.
Linhas de trabalho:
Considera como linha de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de
Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos, etc.
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Caboclos(as),
Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Orientais, Boiadeiros, Baianos(as),
Marinheiros, Ciganos(as), Pilintras, Exus e Pombagiras.
Ritualística: Embora a
roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o
uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos
(tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco,
lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens de entidades, fumo, defumadores,
velas, bebidas, pontos riscados e atabaques nos trabalhos.
Livros doutrinários: Esta
vertente possui os seguintes livros e periódicos como fonte doutrinária: “ABC
da Umbanda: única religião nascida no Brasil”; “Almas e Orixás na Umbanda”;
“Cadernos de Umbanda”; “Fundamentos de Umbanda: revelação religiosa”; “Magia de
Umbanda: instruções religiosas”; “Manual prático de jogos de búzios”; “Maria
Molambo: na sombra e na luz”; “Orixás, mitos e a religião na vida
contemporânea”; “Pérolas espirituais”; “Revista Seleções de Umbanda”; “Tranca
Ruas das Almas: do real ao sobrenatural”; “Umbanda, poder e magia: chave da
doutrina”; e “Yemanjá, a rainha do mar”.
Aumpram
Outros nomes: É também
conhecida como: Aumbandhã; e Umbanda Esotérica.
Origem: É a
vertente fundamentada por Pai Tomé (também chamado Babajiananda) através do seu
médium, Roger Feraudy (1923 – 22/03/2006), surgida no Rio de Janeiro, RJ, em
1986, com a publicação do livro “Umbanda, essa desconhecida”. Esta vertente é
uma derivação da Aumbhandã, das quais foi se distanciando ao adotar os
trabalhos de apometria e ao desenvolver a sua doutrina da origem da Umbanda:
considera que esta religião surgiu a 700.000 anos em dois continentes míticos
perdidos, Lemúria e Atlântida, que teriam afundado no oceano em um cataclismo
planetário. Nestes continentes, os terráqueos teriam vivido junto com seres
extraterrestres, os quais teriam ensinado aqueles sobre o Aumpram, a verdadeira
lei divina.
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são: os livros escritos por Roger
Feraudy; e as tendas e fraternidades criadas por seus discípulos.
Orixás: Nesta
vertente não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram
reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas, não havendo
nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência dos 7 Orixás da
Umbanda Esotérica (Oxalá, Yemanjá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Yori e Yorimá) e mais
Obaluaiê, o qual consideram o Orixá oculto da Umbanda.
Linhas de trabalho: Considera
a existência de sete linhas de trabalho, que recebem o nome dos 7 Orixás: de
Oxalá, de Yemanjá, de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, de Yori (onde agrupa as
Crianças) e de Yorimá (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas).
Entidades: Os
trabalhos são realizados somente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as),
Crianças e Exus, sendo que estes últimos não são considerados trabalhadores da
Umbanda e sim da Quimbanda.
Ritualística: A roupa
branca é a vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso da
imagem de Jesus Cristo, fumo, defumadores, velas, cristais e incensos nos
trabalhos, porém as guias e os atabaques não são utilizados nas cerimônias.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “Umbanda,
essa desconhecida”; “Erg, o décimo planeta”; “Baratzil: a terra das estrelas”;
e “A terra das araras vermelhas: uma história na Atlântida”.
Ombhandhum
Outros nomes: É também
conhecida como: Umbanda Iniciática; Umbanda de Síntese; e Proto-Síntese Cósmica.
Origem: É a
vertente fundamentada pelo médium Francisco Rivas Neto (1950 – ), mais
conhecido como Arhapiagha, surgida em São Paulo, SP, em 1989, com a publicação
do livro “Umbanda: a proto-síntese cósmica”. Esta vertente começou como uma
derivação da Umbanda Esotérica, porém aos poucos foi se distanciando cada vez
mais dela, conforme ia desenvolvendo sua doutrina conhecida como movimento de
convergência, que busca um ponto de convergência entre as várias vertentes
umbandistas. Nela existe uma grande influência oriental, principalmente em
termos de mantras indianos e utilização do sânscrito, e há a crença de que a
Umbanda é originária de dois continentes míticos perdidos, Lemúria e Atlântida,
que teriam afundado no oceano em um cataclismo planetário.
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são: o livro “Umbanda: a
proto-síntese cósmica”; a Faculdade de Teologia Umbandista, fundada em 2003; o
Conselho Nacional da Umbanda do Brasil, fundado em 2005; e as tendas e ordens
criadas pelos discípulos de Rivas Neto.
Orixás: Nesta
vertente não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram
reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas, não
havendo nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência dos 7
Orixás da Umbanda Esotérica, associados, cada um deles, a mais um Orixá, de
sexo oposto, formando um casal: Orixalá-Odudua, Ogum-Obá, Oxóssi-Ossaim,
Xangô-Oyá, Yemanjá-Oxumaré, Yori-Oxum, Yorimá-Nanã. Por esta associação nota-se
que alguns Orixás tiveram seu sexo modificado em relação a tradição africana
(Odudua e Ossaim).
Linhas de trabalho: Considera
a existência de sete linhas de trabalho, que recebem o nome dos Orixás
principais do par: de Oxalá, de Yemanjá, de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, de Yori (onde
agrupa as Crianças) e de Yorimá (onde agrupa os Pretos-Velhos e as
Pretas-Velhas).
Entidades: Os
trabalhos são realizados somente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as),
Crianças e Exus, sendo que estes últimos não são considerados trabalhadores da Umbanda
e sim da Quimbanda.
Ritualística: A roupa
branca é a vestimenta usada pelos médiuns durante as giras de Umbanda e a roupa
preta, associada ao vermelho e branco, nas de Exu, sendo admitidos o uso de
complementos por sobre a roupa dos médiuns, tais como cocares de caboclos. Nela
encontra-se o uso de guias, fumo, defumadores, velas, bebidas, cristais,
atabaques e tábuas com ponto riscado nos trabalhos.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa o seguinte livro como principal fonte doutrinária: “Umbanda: a
proto-síntese cósmica”.
Umbanda
Sagrada
Outros nomes: Não
possui.
Origem: É a
vertente fundamentada por Pai Benedito de Aruanda e pelo Ogum Sete Espadas da
Lei e da Vida, através do seu médium Rubens Saraceni (1951 – ), surgida em São
Paulo, SP, em 1996, com a criação do Curso de Teologia de Umbanda. Sua doutrina
procura ser totalmente independente das doutrinas africanistas, espíritas,
católicas e esotéricas, pois considera que a Umbanda possui fundamentos
próprios e independentes dessas tradições, embora reconheça a influências das
mesmas na religião.
Foco de divulgação: Os
principais focos de divulgação dessa vertente são: o Colégio de Umbanda Sagrada
Pai Benedito de Aruanda, fundado em 1999; o Instituto Cultural Colégio Tradição
de Magia Divina, fundado em 2001; a Associação Umbandista e Espiritualista do
Estado de São Paulo, fundada em 2004; os livros escritos por Rubens Saraceni; o
Jornal de Umbanda Sagrada editado por Alexandre Cumino; o programa radiofônico
Magia da Vida; e os colégios e tendas criadas por seus discípulos.
Orixás: Nesta
vertente os adeptos podem realizar o culto aos santos católicos da maneira que
melhor lhes convier e os Orixás são entendidos como manifestações de Deus que
ocorreram sobre diferentes nomes em diferentes épocas, sendo reinterpretados de
maneira totalmente distinta das tradições africanas, não havendo nenhuma
vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência de catorze Orixás
agrupados como casais em sete tronos divinos: Oxalá e Logunan (Trono da Fé);
Oxum e Oxumaré (Trono do Amor); Oxóssi e Obá (Trono do Conhecimento); Xangô e
Iansã (Trono da Justiça); Ogum e Egunitá (Trono da Lei); Obaluaiê e Nanã (Trono
da Evolução); e Iemanjá e Omulu (Trono da Geração). Os sete primeiros de cada
par são chamados Orixás Universais, responsáveis pela sustentação das ações
retas e harmônicas, e os outros sete, Orixás Cósmicos, responsáveis pela
atuação corretiva sobre as ações desarmônicas e invertidas, sendo que alguns
deles seriam considerados manifestações do mesmo Orixá nas tradições africanas
(Obaluaiê/Omulu e Iansã/Egunitá).
Linhas de trabalho: Considera
como linha de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de
Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos, etc.
Entidades: Os
trabalhos são realizados por diversas entidades: Caboclos(as),
Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as), Marinheiros, Sereias,
Povo(s) do Oriente, Ciganos(as), Exus, Pombagiras, Exus-Mirins e Malandros(as).
Ritualística: A roupa
branca é a vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso
de guias, fumo, defumadores, velas, bebidas, atabaques, imagens e pontos
riscados nos trabalhos.
Livros doutrinários: Esta
vertente usa toda a bibliografia publicada por Rubens Saracen, tendo os
seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “A evolução dos
espíritos”; “A tradição comenta a evolução”; “As sete linhas de evolução”; “As
sete linhas de Umbanda: a religião dos mistérios”; “Código de Umbanda”;
“Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada”; “Formulário de consagrações umbandistas:
livro de fundamentos”; “Hash-Meir: o guardião dos sete portais de luz”; “Lendas
da criação: a saga dos Orixás”; “O ancestral místico”; “O código da escrita
mágica simbólica”; “O guardião da pedra de fogo: as esferas positivas e
negativas”; “O guardião das sete portas”; “O guardião dos caminhos: a história
do senhor Guardião Tranca-Ruas”; “Orixá Exu-Mirim”; “Orixá Exu: fundamentação
do mistério Exu na Umbanda”; “Orixá Pombagira”; “Orixás: teogonia de Umbanda”;
“Os arquétipos da Umbanda: as hierarquias espirituais dos Orixás”; “Os
guardiões dos sete portais: Hash-Meir e o Guardião das Sete Portas”; “Rituais
umbandistas: oferendas, firmezas e assentamentos”; e “Umbanda Sagrada:
religião, ciência, magia e mistérios”.
Ufa, são muitas né, mas apesar de todas serem vertentes da Umbanda, podemos notar que nenhuma se asemelha a outra em seus rituais e práticas, sendo únicas em seu campo de ensinamento e culto, mas todas voltadas ao que inicialmente falamos sobre praticar e difundir a paz, o amor e a caridade.
è isso, espero que tenham gostado, só quero ressaltar que o que está escrito aqui é oriundo dos conhecimentos que adquiri em mais de 30 anos de missão, e de conhecimentos adquiridos em conversações com ourtros sacerdotes mais velhos do que eu, deixo a vpcês um forte abraço, e o desejo de um grande axé para todos, até o próximo Post!.
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